domingo, 30 de outubro de 2011

30 anos de fonoaudiologia

Vídeo comemorativo aos 30 anos da Regulamentação da Fonoaudiologia, produzido pelo 9o Colegiado do Conselho Regional de Fonoaudiologia do Rio de Janeiro. Contém mensagem dos padrinhos e madrinhas das Campanhas Socioeducativas de 2011, como a cantora Fernanda Abreu, o compositor Danilo Caymmi e o grupo Roupa Nova.


http://www.youtube.com/watch?v=ItsFrSgx7Jg

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

CREFONO 4 lança cartilha sobre importância do fonoaudiólogo no SUS

    O Conselho Regional de Fonoaudiologia 4ª Região (CREFONO 4) elaborou uma cartilha com o propósito de fornecer informações de como a Fonoaudiologia pode contribuir para o avanço do SUS através das políticas públicas de saúde. 
        A intenção é esclarecer aos gestores públicos sobre a ampliação da atuação do fonoaudiólogo no SUS. A cartilha apresenta os principais campos de atuação do fonoaudiólogo na atenção primária e especializada dos serviços públicos e como a Fonoaudiologia está inserida nas políticas públicas de saúde, contribuindo para a melhoria dos indicadores da saúde. 

Você pode baixar a versão final em PDF:
http://www.fono4.com.br/Adm/userfiles/LivretoSUS(1).pdf

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Você não pode perder este EVENTO !!!


II Congresso Nacional de Fonoaudiologia Forense
Dias: 15 e 16 de setembro de
Local: Auditório do Bloco 17 – UNIVALI/Itajaí




Dia 15/09/2011



17:30 Entrega de material
18:00SOLENIDADE DE ABERTURA
19:00  Conferência – CSI Fonoaudiologia Forense
Fga. Maria do Carmo Gargaglione (Diretora da Divisão de Evidências Digitais e Tecnologia – CSI – MPRJ)
20:00Coffee Break
20:30 – Mesa redonda – Fonoaudiologia Forense em Santa Catarina
Dr. Miguel Acir Colzani (Diretor da Academia de Perícia do Instituto Geral de Perícias do Estado de Santa Catarina)
Fgo. Tiago Petry (Perito Criminal do Instituto Geral de Perícias do Estado de Santa Catarina)
Fga. Sinara dos Santos Hütner (Coordenadora e Docente do Curso de Fonoaudiologia da UNIVALI)

                                                          Dia 16/09/2011

 17:30 – Conferência  Vantagens e Desvantagens dos Sistemas Automáticos de Identificação
Fga. Maria do Carmo Gargaglione (Diretora da Divisão de Evidências Digitais e Tecnologia – CSI – MPRJ)
18:30 – Mesa Redonda – Sistemas de Interceptação x Legislação x Prova Pericial
Dr. Mauro Moraes Antony (Juiz Titular da 2ª Vara Especializada em Crimes de Uso e Tráfico de Entorpecentes - Manaus/AM)
Dra. Renata Gil (Juíza Titular da 40ª Vara Criminal da Capital/RJ e Vice-Presidente da AMB)
Dra. Roberta da Silva Dumas Rego (Promotora Titular da 23ª Vara Criminal do Estado do Rio de Janeiro – Promotora Membro do Grupo de Atuação Especial de Combate as Organizações Criminosas)
Técnico da DÍGITRO – Empresa responsável pelo Sistema Guardião
20:30Coffee Break
21:00 – Conferência – Análise do Discurso nas Interceptações Telefônicas – Uma Abordagem Sociolinguística.
Fga. Eline Coqueijo (Técnico Pericial da Divisão de Evidências Digitais e Tecnologia – CSI – MPRJ)
Fgo. Luiz de Brito (Técnico Pericial da Divisão de Evidências Digitais e Tecnologia – CSI – MPRJ)
Fga. Mônica Azzariti (Técnico Pericial da Divisão de Evidências Digitais e Tecnologia – CSI – MPRJ)


Inscrições pelo site: www.univali.br/eventos

Jornada de trabalho para psicólogos e fonoaudiólogos é aprovada por unanimidade



A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou hoje (31) por unanimidade dois pareceres da senadora Marta Suplicy (PT-SP) que fixam em até 30 horas semanais a jornada de trabalho de psicólogos e fonoaudiólogos, sem redução de salário. A decisão, de caráter terminativo, se refere a dois projetos de lei da Câmara dos Deputados, o PLC 150/09 e PLC 119/10.

Relatora das duas matérias, a senadora observou que há uma tendência da redução da jornada de trabalho para profissionais da saúde em virtude do forte estresse e do desgaste mental aos quais estão constantemente submetidos.  No caso dos psicólogos – PLC 150 - alguns estados e prefeituras já adotaram jornadas de 30 horas semanais ou até inferiores, como no Rio de Janeiro. “É um trabalho estressante, pois são profissionais que, além do atendimento ao cliente, ainda precisam fazer cursos de formação e de atualização”, disse Marta ao defender a jornada diferenciada de trabalho para os psicólogos.

Durante leitura do relatório, a senadora observou que não estava de acordo com o projeto original aprovado na Câmara dos Deputados que delega a fixação da jornada de trabalho para acordos coletivos de trabalho. Segundo a parlamentar, esse cenário, se aplicado, resultaria em fixação de jornadas de trabalho diferenciadas para profissionais da mesma categoria e ficaria, na dependência, inclusive, da capacidade de negociação dos agentes sindicais em cada estado. “Por esse motivo, entendemos que a lei é que deve regulamentar a jornada de trabalho do psicólogo em todo o Brasil, a fim de contemplar, com a mesma proteção legal, profissionais sujeitos à mesma rotina e às mesmas pressões laborais”, disse. Atuam hoje no mercado de trabalho cercam de 240 mil psicólogos, sendo que 40% desses profissionais trabalham com políticas públicas.

Com a aprovação desse substitutivo hoje na CAS, o projeto terá que retornar à Câmara dos Deputados para nova votação.

Em relação aos fonoaudiólogos – PLC 119/10 - a decisão dos senadores é definitiva. A proposição aprovada segue a mesma defesa apresentada para os psicólogos. “A sua exposição a jornada de trabalho apenas agrava esse risco, com evidente prejuízo aos pacientes e à sociedade”, afirmou Marta em seu parecer aprovado por unanimidade pelos senadores. Caso não seja apresentado recurso, o PLC 119/10 seguirá para a sanção presidencial, por não ter havido modificação no texto aprovado pelos deputados.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Saúde Auditiva

Reportagem sobre a Saúde Auditiva e o Serviço de Atenção a Saúde Auditiva Itajaí / Univali 
CANAL FUTURA 

NÃO DEIXE DE ASSISTIR...

ACESSE: http://youtu.be/lGXljx96kJ8

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Implante de aparelho auditivo entra na cobertura de planos de saúde


Agência de Saúde divulgou resolução sobre o 'implante coclear'.
Conhecido como 'ouvido biônico', ele substitui as próteses tradicionais.



O "implante coclear" foi incluído entre os procedimentos cobertos pelos planos de saúde, conforme resolução publicada nesta sexta-feira (29) no Diário Oficial da União. A cirurgia consiste na colocação de um aparelho auditivo que substitui as próteses tradicionais para pessoas com diagnóstico de surdez total ou quase total.


A resolução é da Agência Nacional de Saúde Suplementar, que inclui o implante no "Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde", lista que determina a cobertura assistencial mínima dos planos privados de assistência à saúde contratados a partir de 1º de janeiro de 1999.


De acordo com o Grupo de Implante Coclear do Hospital das Clínicas e da FMUSP, o aparelho de alta complexidade tecnológica, popularmente conhecido como "ouvido biônico", é composto de duas partes: uma interna e outra externa.
"O implante é que estimula diretamente o nervo auditivo através de pequenos eletrodos que são colocados dentro da cóclea e o nervo leva estes sinais para o cérebro. É um aparelho muito sofisticado que foi uma das maiores conquistas da engenharia ligada à medicina. Já existe há alguns anos e hoje mais de 100.000 pessoas no mundo já o estão usando", informa o site do grupo.
sasas (Foto: Divulgação/Orozimbo Alves Costa)Reprodução artística de um implante coclear em um
ouvido humano. Equipamento estimula nervo auditivo,
que transmite sinais ao cérebro para recuperar a
audição (Foto: Divulgação/Orozimbo Alves Costa)
Avanço
Segundo a fonoaudióloga Maria Cecília Bevilacqua, professora titular em audiologia da Universidade de São Paulo e que trabalha com o implante coclear nas redes privada e pública de saúde, a resolução publicada pelo governo é um avanço tecnológico importante para os deficientes auditivos.
“O implante é recomendado para quem teve perdas severas ou profundas na audição, ou seja, é para quem não consegue entender o que outra pessoa fala ao telefone, por exemplo. O Sistema Único de Saúde (SUS) financiou no ano passado 680 cirurgias, um número baixo. Agora com os convênios realizando este procedimento, o alcance será maior”, disse.
De acordo com a especialista, aproximadamente 300 mil pessoas no Brasil sofrem com problemas graves de audição e necessitariam receber um “ouvido biônico”, denominado desta forma por ter sido o primeiro órgão humano a ser recriado tecnologicamente. O custo da cirurgia e do aparelho é de aproximadamente R$ 100 mil.


Fonte:


domingo, 17 de julho de 2011

segunda-feira, 27 de junho de 2011

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Fonoaudiologia Estética

Assista o vídeo super interessante que mostra os benefícios da fonoaudiologia para as rugas da face...


                          http://youtu.be/qyE41RDAVN8

Fonoaudiologia pode ser tratamento de rinite e asma


Pesquisa mostra que sessões de fonoaudiologia melhoram os resultados do tratamento convencional, realizado com a inalação de medicamento antiinflamatório. 
Obstrução nasal, coriza transparente, diminuição do olfato e respiração pela boca. Estes são alguns sintomas da rinite alérgica, que normalmente é desencadeada por fatores como poeira, mofo, ácaro e cigarro.
A alergia atinge entre 10 e 25% da população mundial e é considerada um “problema global de saúde pública” pela Aria, sigla em inglês para Rinite Alérgica e seu Impacto sobre a Asma, iniciativa internacional que conta com o apoio da Organização Mundial de Saúde.
Tratar a rinite significa conter o crescimento dos casos de asma, doença inflamatória que atinge os pulmões e pode até matar.
“O índice de prevalência de rinite alérgica entre os asmáticos é de 80%”, afirma a fonoaudióloga Sílvia Andrade (foto), autora da dissertação de mestrado Impacto da Terapia Miofuncional Orofacial no controle clínico e funcional da asma e da rinite alérgica em crianças e adolescentes respiradores orais, defendida no Ipsemg, sob a orientação dos professores do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFMG, Lincoln Freire e Maria Jussara Fernandes Fontes.
Sílvia Andrade percebeu que sessões de fonoaudiologia aliadas à inalação nasal do dipropionato beclometasona (antiinflamatório usado no tratamento de asma e rinite, conhecido como Clenil) melhoram os sintomas de forma significativa, ao educar o paciente a respirar de forma correta.
O tratamento consiste em exercícios respiratórios e musculares destinados a “automatizar” as funções respiratórias. “O objetivo era estimular as crianças a respirarem pelo nariz”, diz a fonoaudióloga. A importância da respiração nasal, segundo Sílvia, é que ela “purifica” o ar antes da chegada aos pulmões, por meio da umidificação, filtração e do aquecimento.
Antes da intervenção, o tratamento era realizado apenas com a administração oral do Clenil, que foi substituída pela inalação nasal. Depois de 16 sessões de terapia fonoaudiólogica, divididas em duas sessões semanais, alguns pacientes puderam até mesmo interromper o uso do medicamento.
A PESQUISA
A fonoaudióloga Sílvia Andrade selecionou 24 pacientes com idade entre 6 e 15 anos que apresentavam a coexistência de três patologias: asma, rinite alérgica e respiração oral, entre 169 crianças e adolescentes asmáticos do Ambulatório de Pneumologia Pediátrica do Posto de Atendimento Médico (PAM) do bairro Padre Eustáquio, em Belo Horizonte. Quem tinha algum tipo de “obstrução mecânica”, como hipertrofia das adenóides ou amígdalas, foi excluído.
A pesquisadora conta que o tratamento teve alta adesão, devido ao esforço conjunto dos pediatras pneumologistas e dos profissionais da Fono.
Para a co-orientadora do estudo, a professora Maria Jussara Fontes, o fortalecimento da interdisciplinaridade entre a Medicina e a Fonoaudiologia é fundamental, especialmente quando empregada no controle de uma doença de alta incidência, como a asma.
Maria Jussara também ressaltou a eficiência do tratamento. “É uma terapêutica não medicamentosa com impacto positivo de grande significância com apenas dois meses de duração”, destaca.

Os resultados foram comprovados por exames realizados no Ambulatório de Pneumologia Pediátrica do Hospital das Clínicas, reconhecido pela Sociedade Brasileira de Pediatria como Centro de Referência em Pneumologia Pediátrica no Brasil.
O orientador da pesquisa, professor Lincoln Freire, afirma que pretende dar continuidade ao trabalho, ampliando o número de pacientes observados durante o tratamento fonoaudiológico aliado ao convencional.
Mas ele esclarece que o estudo atual tem “significância estatística”, apesar de o grupo de crianças asmáticas observadas ser pequeno. “Os resultados sinalizam que essa pode ser uma estratégia importante para ser adotada como conduta definitiva”, prevê. 
FONTE :
Assessoria de Comunicação Social da Faculdade de Medicina da UFMG
Redação: Alessandra Ribeiro – Jornalista
divulga@medicina.ufmg.br – (31) 3248 9651

domingo, 15 de maio de 2011

Univali promove encontro e simpósio sobre audição


Profissionais de renome internacional vão falar sobre zumbido

Itajaí – Ouvir um barulho de chaleira, de um apito, ou como se fosse uma cachoeira, dentro da cabeça. É essa a sensação de pessoas que sofrem de zumbido. Esse desconforto no ouvido é na verdade, apenas um sintoma para algum outro problema de saúde, que nem sempre está ligado a audição. O número crescente de casos e a carência de estudos na área incentivaram a Universidade do Vale do Itajaí (Univali) a promover o 1º Simpósio sobre Zumbido, durante o 3º Encontro da Saúde Auditiva, nos dias 19 e 20 de maio, no Campus Itajaí. 

Calcula-se que 3% a 4% da população brasileira sofram de zumbido. Segundo a otorrinolaringologista, Lys Godim, o zumbido, na maioria das vezes, é sinal de perda auditiva, porém, a origem do problema pode ter outras explicações. 

“Pode ocasionar em pessoas idosas devido à idade, nos jovens por uso excessivo de i-pods e até em crianças com otite freqüente. Há casos também, em que o zumbido ocorre por desajuste mandibular ou da coluna cervical, ou até mesmo, por causa de uma intoxicação alimentar. É por isso que o Simpósio vai envolver vários profissionais da saúde, que vão discutir em conjunto os diagnósticos e tratamentos” esclarece Godim. 

O evento tem confirmada a presença da otorrinolaringologista, doutora em medicina, Tanit Ganz Sanchez, autora do livro “Quem Disse Que Zumbido Não Tem Cura?”. A convidada também é líder da Tinnitus Research Initiative, fundação internacional, sem fins lucrativos, dedicada ao desenvolvimento de tratamentos para todos os tipos de zumbido. 

Também fará parte do encontro, a mestre em clínica cirúrgica, Rita de Cássia Cassou Guimarães, responsável pelo Setor de Otoneurologia do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná e a fonaudióloga Edilene Boéchat, doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e secretária geral da Bureau Internacional D´Audiophonologie no Brasil. 

O 3º Encontro de Saúde Auditiva faz parte das ações que constam na portaria do Ministério da Saúde. Há cinco anos o curso de Fonoaudiologia da Univali foi credenciado junto ao Ministério da Saúde como serviço de atenção à saúde auditiva de média complexidade, com uma área de abrangência de 53 municípios. O serviço conta com uma equipe de 15 profissionais, entre os quais oito são fonoaudiólogos, dois otorrinolaringologistas, uma assistente social e uma psicóloga, que realizam diagnósticos e tratamento de alterações auditivas. 

Mais informações: (47)3341-7589 / (47)3341-7545, com as organizadoras do evento, Lys Godim, otorrinolaringologista e Indiara de Mesquita Fialho, fonoaudióloga.

domingo, 10 de abril de 2011

Ivete Sangalo participa da campanha 'Amigos da Voz'

"Ter uma voz saudável é um direito e dever de todos. Eu sou amiga da minha voz e você?
Afirma a cantora durante o vídeo da campanha 'Amigos da Voz' promovida pela Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia.

ASSISTA NA ÍNTEGRA:
http://youtu.be/g1QbXaho60k

Campanha seja amigo da sua voz

06 de Abril de 2011.

Campanha alerta para cuidados com a voz

Acadêmicos e professores vão atender a população na Rua Hercílio Luz, no dia 13
Itajaí – O Dia Internacional da Voz é celebrado no dia 16 de abril,  e por isso, o curso de Fonoaudiologia da Universidade do Vale do Itajaí (Univali) promove a campanha “Seja amigo da sua voz”. A programação conta com uma ação no calçadão da Rua Hercílio Luz e oficina para professores da rede pública de ensino do município de Itajaí. 

Intervenções educativas e atendimentos serão realizados na Rua Hercílio Luz, no dia 13 de abril, das 9h às 17h. Além de orientar a população sobre a importância dos cuidados com a voz, os alunos e profissionais da área vão realizar exames e fazer encaminhamentos necessários dos diagnósticos que apontarem problemas vocais. 

Nesta mesma data, no auditório do Bloco 17 do Campus Itajaí, será oferecida aos professores da rede municipal de ensino, uma oficina de Voz e Expressividade. O objetivo é esclarecer sobre os cuidados e melhorar a qualidade da comunicação destes profissionais. A oficina inicia às 19h. 

De acordo com a coordenadora do curso de Fonoaudiologia, Sinara dos Santos Hütner, estima-se que entre 5 e 8 % da população brasileira tenha alguma dificuldade vocal, que atrapalha na comunicação. Este é o 12º ano que a Univali participa do Dia Internacional da Voz , incentivada pela Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. 

Mais informações: (47)3341-7659, com as professoras Juliana Bastos e Neusa Fleury Machado, coordenadoras da campanha. 

Fonte www.univali.br

quarta-feira, 2 de março de 2011

A Fonoaudiologia Brilhando no Carnaval !!!

‘Fonos’ vivem rotina intensa com os artistas no Carnaval

Por vivenciar muita coisa com os artistas, o cotidiano de uma fono mata qualquer fã de inveja


Franco Caldas Fuchs | Redação CORREIO
franco.fuchs@redebahia.com.br
Mesmo sem cantar uma canção sequer, elas também podem ser consideradas ‘estrelas da voz’.  Principalmente durante o Carnaval, as fonoaudiólogas tornam-se figuras cruciais para os artistas que, graças ao auxílio delas, conseguem a proeza de cantar por 8 ou até 10 horas seguidas durante a festa.

Regina Grangeiro, 65 anos, Valéria Leal, 46, e Janaína Pimenta, 36, são algumas dessas fonos que atendem grandes nomes da música baiana e nacional. Por conta disso, a rotina delas  é tão intensa quanto a dos astros que acompanham.
A carioca Regina, por exemplo, que desde 2001 acompanha Claudia Leitte  em todos os shows, gravações e entrevistas, está desde ontem no Cruzeiro da cantora, para garantir que a voz de Claudia se mantenha cristalina.
“Minha vida é assim. Estou sempre correndo de um lado para o outro. Mas, apesar de as turnês serem cansativas, eu gosto! Não penso em largar essa vida”, diz Regina, mantendo a mesma empolgação de quando entrou nessa roda-viva, na década de 90, ao subir num trio pela primeira vez, com Daniela Mercury.  
A mineira Janaína Pimenta, que atende  estrelas como Luan Santana e Milton Nascimento, também já está em clima de concentração com Ivete Sangalo. Como costuma fazer no período que antecede o Carnaval, ela se muda para a casa da cantora para  um trabalho intensivo. “Sempre trago técnicas novas para trabalhar no condicionamento vocal dela, como se faz com um atleta mesmo”, conta.

MaratonaO início do Carnaval é  a largada de uma verdadeira maratona vocal, que não é para qualquer um.  Basta lembrar que astros internacionais como Mick Jagger ou Bono não fazem shows que ultrapassem  3 horas, algo que um cantor de axé supera com folga e sem ficar com sequelas - caso tenha o acompanhamento de uma ‘personal voice trainer’.

O  termo é usado pela paulista Valéria Leal,  que atende artistas  como Léo Santana, Carlinhos Brown e Margareth Menezes. Pela  experiência de 15 anos de trabalho, ela observa como o  domingo de Carnaval costuma ser um dia crítico para os artistas baianos. “A cada 24 horas, eles têm um inchaço na laringe e, no terceiro dia de festa, eles começam a se assustar com a perda da voz”.
Para fazer artistas roucos ou até emudecidos voltarem a cantar, durante os rápidos intervalos  dos trios, as fonos passam aos cantores diversos exercícios vocais. Ao longo do percurso de Carnaval elas também orientam os artistas a ingerir carboidratos líquidos e isotônicos.
O nível de alimentação e hidratação provoca alterações gritantes na qualidade do canto, o que é facilmente observado quando essa voz passa por um software de espectografia acústica, usado por muitas fonos. “A fonoaudiologia evoluiu muito, e foi-se o tempo em que um cantor aquecia a voz com conhaque e limão. Antigamente, os artistas perdiam muito mais a voz do que hoje, porque não tinham esse acompanhamento”, diz Valéria.
Nos bastidores
Por vivenciar muita coisa com os artistas, o cotidiano de uma fono  mata qualquer fã de inveja. Para Regina Grangeiro, lidar com as traquinagens de Claudia Leitte nas turnês é algo corriqueiro.  “Na época em que viajávamos de ônibus, ninguém podia abrir a boca quando a Claudia estava dormindo. Em compensação, quando a gente dormia, ela pintava a cara da gente. Uma vez, ela pôs um monte de biscoito amassado no meu sapato! Ela é assim: muito brincalhona!”, conta.
Entre as passagens mais marcantes que já vivenciou com Ivete desde 1999,  Janaína faz questão de lembrar do show no Madison Square Garden no ano passado, em Nova York. 

 “No Madison, a gente ficou tão envolvido na produção do show que, quando percebi, eu estava com um sapato da Ivete no meu pé para amaciá-lo, ao mesmo tempo em que o cabeleireiro já dava palpite na roupa... Enfim, todo mundo se uniu para  fazer as coisas acontecerem. No fim foi aquele chororô de alegria”, diz Janaína, que  fala sobre isso no DVD gravado no Madison.
Já Valéria Leal  pode se gabar de ter participado intensamente da produção dos discos Diminuto e Adobró de Carlinhos Brown. Inclusive,  suas orientações serviram de inspiração para o cantor. Antes da  gravação da  música  Romântico Ambiente, Valéria  fez um aquecimento rápido de voz e  pediu  que as luzes do estúdio fossem apagadas.
 “Então, disse ao Carlinhos para ele imaginar que  estivesse cantando no ouvido de  uma mulher que estivesse com um vestido comprido... O resultado ficou  bom e, pra minha surpresa, no show que ele fez no TCA, ele projetou na hora dessa música  a imagem de um casal dançando, com a mulher usando um vestidão”.
A intensa ligação com os artistas faz as fonaudiólogas  desempenharem, por vezes, até o papel de psicólogas. “Na estrada, compartilhamos muita coisa com os cantores. No caso da Ivete,  minha relação  é de amizade mesmo. Passamos aperto juntas e falamos sobre tudo”,  diz  Janaína, que tem a artista como madrinha de casamento. 

 “No fim, somos nós que dividimos  a responsabilidade da voz com o cantor”, aponta Valéria. “Afinal, ele pode estar com  a melhor roupa, a melhor banda, aparelhagem, mas se  não estiver com a  voz boa ele não tem nada”, completa.

Reconhecimento
E se hoje as fonoaudiólogas podem ganhar mais de R$ 10 mil durante o Carnaval, e contam com o reconhecimento dos empresários e artistas, a veterana Regina Grangeiro  lembra como  isso nem sempre foi assim. “Antes, os cantores  escondiam que tinham o nosso acompanhamento, por medo de que falassem que  eles estavam com problemas sérios. Isso só mudou  no fim dos anos 90, quando fizemos os artistas perceberem a importância de cuidar da voz”.

Valéria é outra que bate no peito e diz com orgulho  como ela e as colegas  criaram um método único de trabalhar com os cantores na Bahia. “Não tem Broadway, Ópera ou qualquer coisa que se compare ao que se enfrenta no Carnaval. E para essa realidade criamos um método de trabalho único, brasileiro!”, afirma, convicta.
RETIRADO DE :

A Fonoaudiologia ganha o Oscar ..Confira !


O discurso do rei' é eleito melhor filme 



no Bafta

Colin Firth também foi premiado como Melhor Ator. 
Ao todo, longa-metragem sobre rei gago faturou sete prêmios.

Do G1, em São Paulo
O ator Colin Firth posa com seu prêmio de Melhor Ator no BAFTA 2011 (Foto: AP)O ator Colin Firth posa com seu prêmio de Melhor
Ator no BAFTA 2011 (Foto: AP)
O filme "O discurso do rei" ganhou o prêmio de Melhor Filme durante a entrega dos Bafta, neste domingo (13). A premiação foi realizada na Royal Opera House de Londres.

Seu protagonista, Colin Firth, também ganhou o prêmio de Melhor Ator, repetindo seu sucesso no Globo de Ouro. Ao todo, o longa de Tom Hooper sobre a luta do Rei George VI contra a gagueira recebeu sete prêmios.